Moda casual de luxo?
- Andressa Lopes
- 24 de out. de 2024
- 1 min de leitura
A Lacoste, conhecida por seu ar sofisticado e voltada para um público de alto poder aquisitivo, sempre foi um símbolo de desejo. No entanto, a marca começou a perceber a força de um público emergente que já consumia seus produtos: a periferia. O ponto de virada foi quando a marca, sem abandonar seu DNA luxuoso, decidiu se comunicar também com esse público de forma mais direta.
Em 2021, a campanha com João Guilherme mostrou a cara tradicional da Lacoste, mas não ressoou tão bem. Foi aí que a marca deu um passo além com o MD Chefe, a partir daí adotando o apelido Lalá. Esse movimento representou a abertura para a periferia, com a fachada de algumas lojas trazendo o ‘Lalá’ em vez do nome tradicional.
A Lacoste continua sendo uma marca de luxo e desejo, mas finalmente entendeu que é possível transitar por outros espaços, conversando com o emergente, com quem ascendeu socialmente e com quem já nasceu rico de berço. Essa mudança na comunicação da marca representa muito mais do que uma estratégia de marketing; é um sinal claro de inclusão. Para os consumidores, especialmente os da periferia, ver a marca abraçando outros públicos é sentir-se representado, aceito e valorizado. É como se a Lacoste dissesse: ‘Nós vemos vocês e queremos que façam parte do nosso mundo também.’ Isso cria um sentimento de pertencimento, mostrando que o estilo e a elegância da marca estão de portas abertas.
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