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No Brasil, não há homem para mim.

  • Foto do escritor: Andressa Lopes
    Andressa Lopes
  • 22 de jul. de 2024
  • 2 min de leitura

Ah, ser mulher, solteira e heterossexual nos dias de hoje... que aventura! Já dizia o ditado, "é mais fácil achar uma agulha no palheiro do que um homem autossuficiente", e, olha, eu estou começando a acreditar nisso. Antes de me chamarem de mercenária, deixa eu explicar essa história. Criei uma pequena lista de requisitos básicos, tipo aquelas perguntas eliminatórias de entrevista de emprego, sabe? Não, não é pra saber qual casa de Hogwarts ele pertence, mas sim pra identificar se ele é um adulto funcional.


Primeira pergunta: Ele tem ensino superior? Se a resposta for sim, isso pode significar que ele tem uma renda estável, não vive à custa dos pais, e pode dividir uma conversa decente sobre o dia a dia.


Segunda: Mora sozinho? Se ele conseguiu se aventurar fora do ninho dos pais, provavelmente sabe a importância de lavar uma louça ou de quanto custa um vidro de azeite.


E a terceira: Tem carro? Não é porque quero carona sempre, mas isso muitas vezes indica que ele tem uma vida organizada o suficiente para cuidar de um bem que exige responsabilidade consigo e com os outros.


Por que tudo isso? Bom, eu não preciso de ninguém para me bancar, muito menos espero um conto de fadas. A realidade é que busco alguém que esteja no mesmo patamar de estabilidade e autossuficiência que eu. Alguém que, assim como eu, saiba que a vida a dois é sobre parceria e não dependência.


Porque, no final do dia, o que eu quero mesmo é um cara que ligue e diga: "Querida, vamos em X lugar na sexta. Te pego que horas?" E que seja tão capaz de cuidar de si quanto eu sou. Estamos juntas nessa busca, e quem sabe, com um pouco de sorte, esse príncipe contemporâneo esteja por aí esperando a hora certa de aparecer.


Te convido a ouvir este som aqui depois de ler meu textão.

 
 
 

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