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Você me fez chorar, Bruna Marquezine.

  • Foto do escritor: Andressa Lopes
    Andressa Lopes
  • 9 de dez. de 2024
  • 2 min de leitura

Tem coisa mais frustrante do que aquela sensação de que nada tá saindo como deveria? Tipo, você tem um plano: sair da faculdade, conseguir um emprego legal, conhecer alguém bacana, pagar as contas no fim do mês sem precisar de um milagre. Aí vem a vida, joga tudo pro alto e fala: “Hmm... não vai ser bem assim, tá?”. Pois é. Foi isso que pensei assistindo Amor da Minha Vida. A série pega aquela ideia de “o final feliz perfeito” e simplesmente joga fora. E sabe o que mais? Faz todo sentido.


A gente cresce ouvindo que “se você trabalhar duro, as coisas vão dar certo”. Mas ninguém te avisa que, pra algo dar certo pra você, pode ser que alguém precise ceder, perder ou abrir mão. No amor, no trabalho, na vida em geral. É como um quebra-cabeça em que algumas peças nunca encaixam. Às vezes, é você tentando forçar aquela pecinha porque, na sua cabeça, ela tinha que ser ali. Mas a vida, meu amor, não funciona com roteiro milimetricamente planejado. E, se você forçar muito, só vai acabar se frustrando.


Na série, isso fica tão claro. A personagem principal tá lá, cheia de sonhos, e esbarra na realidade: o emprego não é incrível, o relacionamento não é conto de fadas, e os dramas familiares? Nossa, nem me fala. A vida é um eterno recalcular de rota. E não tô falando isso pra parecer pessimista. Tô dizendo porque, sinceramente, aceitar isso pode ser libertador. A gente erra, acerta, erra de novo, e, como a Dory diz, “continue a nadar, continue a nadar”. A vida é isso: movimento.


Outro dia, estava pensando em como essa ideia de “perfeito” nos prende. Criamos cenários inteiros na nossa cabeça, roteiros com tudo bonitinho. Mas a vida, meu bem, não é um filme da Disney. E tá tudo bem. Porque, olha só, quando a gente para de perseguir o tal do perfeito, começamos a ver beleza no real. Nas pequenas coisas que dão certo mesmo quando tudo parece errado.


É sobre aceitar que tá tudo bem mudar de ideia no meio do caminho. Tá tudo bem não ser a pessoa que você achou que seria aos 25 (ou aos 30, porque, né, crise). Tá tudo bem se seu emprego não é sua paixão da vida. Tá tudo bem se, às vezes, o amor parece mais sobre compromisso e parceria do que sobre borboletas no estômago. A vida é sobre fazer o melhor com o que você tem. Sobre errar e aprender. Sobre recalcular rota e continuar.


Então, se você tá aí tentando encontrar sentido em tudo que não saiu como você planejou, relaxa. Não é só você. Todo mundo tá no mesmo barco, tentando remar com o que tem. E, às vezes, remar é cansativo. Mas também é o que faz a gente seguir. Continue nadando, meu bem. Continue nadando.

 
 
 

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